sábado, 8 de junho de 2013

UM GOLPE DE MESTRE

                                  
Em Março de 2012 Caruaru foi surpreendida com o anuncio de um concurso público que oferecia vagas de emprego para todos os níveis de escolaridade, fundamental, médio, técnico e superior, com salários variando de R$ 545,00 a R$ 6.183,00, os cargos oferecidos, (1.413) visavam preencher vagas nos setores, administrativo, serviços gerais e no setor de saúde. A divulgação se deu em todas as emissoras de rádio e televisão e em sites de noticias que falavam do concurso e entrevistavam autoridades que se derramavam em elogios ao prefeito, e o próprio prefeito ao ser entrevistado se justificava dizendo que o concurso visava moralizar o serviço público no município.

Muita gente se perguntava se daria tempo de realizar o concurso naquele ano, já que em Outubro se realizariam as eleições municipais, mas muito mais gente e entre as quais eu também, questionávamos por que naquele ano e tão em cima da hora, qual o verdadeiro objetivo desse concurso? Por certo não seria a moralização do sérico público já que é sabido que esse setor serve de moeda de troca para muitos políticos aliados, mas então o que seria? Em uma conversa com amigos surgiu a resposta, tratava-se de uma grande jogada política para garantir sua vitória nas urnas, porque a adversária era muito carismática e herdeira dos seguidores do seu marido, por esse motivo, o candidato precisaria de algo que decidisse a eleição a seu favor, já que o número de seguidores se equiparavam em ambos os lados e uma promessa de moralização levaria aquelas pessoas que votam pensando na cidade a se decidir pelo candidato que prometia um futuro melhor para o nosso serviço público.

O concurso foi realizado, o candidato foi eleito junto com aqueles que ele apoiou e todos tomaram posse de seus cargos, todos, menos aqueles que foram aprovados no concurso, estamos no sexto mês do ano, os vereadores que assumiram colocaram seus colaboradores, parentes e afilhados trabalhando no lugar daqueles que foram aprovados no concurso público, e aí ficam as perguntas abertas a quem quiser responder, onde está a moralização prometida e quando serão efetivadas as pessoas aprovadas?
                                                                              
                                                                                                     Roberto de Jesus

Só conseguiremos mudar isso juntos.
Se gostaram por favor comentem, elogiem, critiquem ou deem sugestões, botem a boca no trombone.


  

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