sábado, 27 de maio de 2017

Instalando a interface do Arch Linux



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INSTALANDO UMA INTERFACE GRÁFICA NO ARCH LINUX


Agora que já instalamos o pacote básico do Arch Linux chegou a hora de instalarmos uma interface gráfica para facilitar a nossa interação com o sistema, existem várias interfaces gráficas que você pode instalar no seu Arch Linux, uma lista completa dessas GUI’s pode ser consultada nesse endereço abaixo.
Você pode escolher a interface que mais lhe agradar e instalar em seu computador, nesse tutorial eu instalarei o LXDE gtk+ 3 por ser uma interface que não requer muitos recursos de hardware já que estou instalando o Arch Linux em uma máquina bem antiga. Seja qual for a interface gráfica que você escolha, você terá que instalar o servidor X na sua máquina antes de instalar a interface escolhida.
O servidor X ou X11, é um protocolo de rede e vídeo que proporciona a capacidade de se trabalhar com o sistema de janelas em um computador com o sistema Linux, além disso, o servidor X também permite a interação de mouse e teclado com o sistema, sendo imprescindível para o desenvolvimento de interfaces gráficas para usuários, as famosas GUI’s.
O conceito básico de servidor X, como o próprio nome diz, é que ele é realmente um servidor que serve ao sistema de janelas do Linux, é a fundação que sustenta todo o sistema de janelas do Linux, portanto antes de instalarmos qualquer interface temos que instalar o servidor X.
Para instalarmos o servidor X temos que instalar alguns pacotes básicos digitando no nosso “terminal”.
sudo pacman -S xorg-server xorg-xinit xorg-apps mesa ttf-dejavu ttf-freefont networkmanager network-manager-applet rp-pppoe
Lembrando que cada espaço depois de um pacote digitado estamos instalando outro pacote, no comando acima estamos instalando nove pacotes, onde os três primeiros são os pacotes do servidor X e o restante são pacotes de fontes, vídeo e gerenciador de redes, digitado o comando teclamos enter e esperamos o sistema instalar os pacotes, teclando enter quando for preciso.
Quando a instalação estiver terminada, devemos habilitar o serviço de rede para iniciar com o sistema digitando.
sudo systemctl enable NetworkManager.service
Teclamos enter e está pronto.
Agora devemos copiar o arquivo xinitrc para a nossa pasta pessoal, vamos editar esse arquivo para iniciar a nossa interface assim que ela estiver instalada, para copiar o arquivo digite:
cp /etc/X11/xinit/xinitrc ~/.xinitrc
Você pode ver se o arquivo foi copiado com o comando ls -a.
Agora devemos instalar o driver de nossa placa de vídeo para que o sistema de janelas seja visto no nosso monitor, você pode instalar o driver de vídeo genérico digitando.
sudo pacman -S xf86-video-vesa
Caso você queira instalar o driver de vídeo de sua placa, você deve primeiro saber qual é a sua placa, para saber qual a sua placa de vídeo você pode digitar um dos seguintes comandos:
lspci | grep -e VGA -e 3D ou lswh ou lswh -c video
No meu computador funcionou o primeiro dos comandos
lspci | grep -e VGA -e 3D
Feito isso você terá o nome de sua placa de video, bastando agora encontrar o driver de vídeo para instalar, para ver uma lista de drivers de vídeo disponíveis para instalação no Arch Linux digite:
sudo pacman -Ss xf86-video
Com a lista disponível no seu monitor procure o driver de vídeo correspondente à sua placa e instale com o comando:
sudo pacman -S xf86-video-(nome do driver de sua placa)
Para que o seu sistema funcione corretamente com a sua nova interface, é necessário instalar alguns pacotes de headers para o kernel do Arch Linux, dgite.
sudo pacman -S linux-headers linux-lts-headers linux-lts
Agora chegou a hora de instalar a nossa interface gráfica, como eu disse antes, vou instalar o LXDE gtk+ 3, para isso vamos digitar…
sudo pacman -S lxde-gtk3
Esperamos a instalação terminar e agora chegou o memento de editar o arquivo que copiamos para nossa pasta pessoal, para isso digitamos como administrador…
sudo nano .xinitrc
Depois que digitarmos a nossa senha o nano abrirá o arquivo para que possamos editá-lo, comentamos a última linha com um “#” e adicionamos a seguinte linha abaixo.
exec startlxde
Podemos testar se a interface está funcionando digitando…
startx
Se tudo correu bem você verá a sua interface funcionando, caso isso não ocorra, verifique se você executou os passos anteriores da forma correta.
Para habilitar o gerenciador de login gráfico para que inicie com o sistema você deve escolher um da lista de gerenciadores de login que está disponível na wiki do Arch, por padrão o gerenciador de login do LXDE é o lxdm e eu habilitei ele para ser o meu gerenciador de login, mas caso você queira instalar outro segue o link para a lista do archwiki e lá você também encontrará instruções para instalar e iniciar.
Para habilitar o lxdm digite…
sudo systemctl enable lxdm.service
Reinicie a sua máquina e verifique se sua instalação foi bem sucedida, logue-se e seja feliz com o seu Arch Linux.
Caso surja alguma dúvida veja o vídeo que eu fiz durante a instalação do LXDE que você pode encontrar no link abaixo:
Espero que esse tutorial lhes seja útil, caso seja, por favor compartilhe com seus amigos, inscreva-se em nosso blog e no nosso canal para que possamos continuar compartilhando conhecimentos.  

sábado, 13 de maio de 2017

Arch Linux em uma máquina real


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INSTALANDO O ARCH LINUX EM UMA MÁQUINA REAL

Esse guia de instalação do Arch Linux é o resultado de pesquisa em vários tutoriais que povoam a internet, eu fiz um resumo do que funcionou comigo, nesse tutorial tem um pouco de todos os tutoriais aos quais eu tive contato.

O primeiro passo é baixar a imagem .iso do site do Arch Linux

https://www.archlinux.org/download/

Após o download, gravem a imagem em um CD ou DVD pelo seu programa de gravação preferido ou para quem quiser gravar a mídia de instalação em um pendrive e não sabe como fazê-lo, eu fiz um tutorial ensinando como fazer que
você pode encontrar nos links abaixo.

http://robertodejesuss.blogspot.com.br/2017/05/pre.html (Forma escrita).


https://www.youtube.com/watch?v=cLeOBqyg7qo (Vídeo).

Para começar a instalação siga as instruções abaixo.
Coloque o cd na unidade ou espete o pendrive na sua máquina e reinicie a máquina, pressione a tecla correspondente no seu computador para abrir o menu de boot (F7, F8, F2, etc.), escolha o dispositivo de boot correspondente (cd/dvd ou pendrive) e tecle enter.
Depois que a máquina der o boot, você escolhe a instalação do sistema segundo a sua arquitetura, x86_64 ou i686.
Depois do boot da imagem…

Configurar teclado em português

loadkeys br-abnt2

Instalação em português 

nano /etc/locale.gen

Com Page Down ou a seta para baixo, vá até:

#pt_BR.UTF-8 UTF-8
#pt_BR ISO-8859-1


Remova o # das duas linhas onde tem pt_BR .
Após isso, digite Ctrl+o e confirme com enter e depois Ctrl+o para sair .

Idioma em português.

locale-gen && export LANG=pt_BR.UTF-8

Conexão.
Se a sua conexão for via cabo, o Arch irá reconhecê-la automaticamente se não
reconhecer digite.

systemctl start dhcpcd

Caso sua Net seja Wifi:
Nesse caso utilizaremos o wifi-menu para conectarmos a rede Wireless, logo:  

wifi-menu

Na tela azul, escolha a segunda opção: “Activate a connection” ou algo parecido (se aparecer).
Selecione sua rede e conecte-se!
Para ter certeza que esteja conectado execute um ping:

 ping -c 3 google.com

Se pingar tem conexão, caso não pingue vamos proceder desta forma.
Caso não pingue deveremos conectar manualmente. Para isso utilize o
comando ‘ip’ para identificar a interface de rede e o comando ‘dhcpcd’ para conectar.

ip addr

Você terá uma saída assim

1: lo: <LOOPBACK,UP,LOWER_UP> mtu 65536 qdisc noqueue state UNKNOWN group default qlen 1
link/loopback 00:00:00:00:00:00 brd 00:00:00:00:00:00
inet 127.0.0.1/8 scope host lo
valid_lft forever preferred_lft forever
inet6 ::1/128 scope host
valid_lft forever preferred_lft forever
2: enp2s0: <BROADCAST,MULTICAST> mtu 1500 qdisc noop state DOWN group default qlen 1000
link/ether 00:09:00:00:00:00 brd ff:ff:ff:ff:ff:ff
3: wlp8s0: <BROADCAST,MULTICAST> mtu 1500 qdisc noop state DOWN group default qlen 1000
link/ether 00:09:00:00:00:00 brd ff:ff:ff:ff:ff:ff


Para conectar a placa de rede rode esse comando.

dhcpcd enp2s0

No meu caso, enp7s0 é o nome da minha interface de rede cabeada. Se eu fosse efetuar conexão em rede sem fio seria:

ip link set wlp8s0 up

Depois…

wifi-menu wlp9s0

Caso o primeiro comando (ip link set wlp8s0 up) retorne algo como:

ip link set wlp8s0 up SIOCSIFFLAGS: No such file or directory

Você terá que instalar o driver de sua placa de rede sem fio.

Particionando o hd:
Na minha instalação só funcionou com o disco em gpt, na minha máquina eu tinha um disco já com algumas partições e quando tentei instalar o Arch Linux não deu certo, então eu formatei todo o disco com o comando mkfs.ext4 /dev/sda e o disco ficou como se fosse novo, então fiz os procedimentos abaixo.

cfdisk

Abriu uma tela onde mandou pressionar qualquer tecla para continuar, fiz isso e apareceu algumas opções para escolher.

gpt
dos
sgi
sun


Escolhi gpt

Use as setas Direita , Esquerda , Cima e Baixo para navegar pelo cfdisk

Partição Boot, crie uma partições de no mínimo 200 Megabytes, para fazer isso selecione

Nova e tecle enter, digite 200M e em tipo coloque BIOS inicialização e depois tecle enter.

Partição da swap:
Nova e tecle enter, digite (o tamanho que seja o dobro do tamanho da sua RAM) e em tipo coloque Linux swap e depois tecle enter.

Partição da raíz:
Nova e tecle enter, digite (o tamanho que desejar) e em tipo coloque Linux sistema de arquivos (Linux file system)e depois tecle enter.

Partição da home:
Nova e tecle enter, digite (o tamanho que desejar) e em tipo coloque Linux sistema de arquivos (Linux file system)e depois tecle enter.

Obs.: é recomendado que a partição SWAP tenha o dobro da memória RAM, se você tem 4G de memória RAM, terá que colocar 8G para SWAP.

Formatando as partições

Primeiro, vamos formatar as partições digite:

mkfs.vfat /dev/sda1 formata a partição com o sistema de arquivo FAT32 (partição reservada para o sistema) não montaremos essa partição. 


mkswap /dev/sda2 Configura a partição como área de troca swap (partição swap)

swapon /dev/sda2 Ativa o swap

mkfs.ext4 /dev/sda3 formata a partição com o sistema de arquivo ext4 (partição raiz que será montada em /mnt)

mkfs.ext4 /dev/sda4 formata a partição com o sistema de arquivo ext4 (partição home que será montada em /mnt/home)

Não montaremos as partições /dev/sda1 e /dev/sda2 porque /dev/sda1 é para o sistema instalar o dispositivo de inicialização, ou seja, o dispositivo de boot e a segunda partição /dev/sda2 é a nossa swap que já ativamos com o comando swapon, montaremos só as partições /dev/sda3 como a raiz e /dev/sda4 como a nossa home.

 mount /dev/sda4 /mnt monta a partição raiz
 mkdir /mnt/home  para criar a home
 mount /dev/sda5 /mnt/home monta a partição da home

Instalando o sistema base e ferramentas: 

pacstrap -i /mnt base base-devel instala o pacote básico do sistema

Criando o fstab:

genfstab -U -p /mnt >> /mnt/etc/fstab cria o arquivo fstab em /mnt/etc

Podemos dar uma olhada em como ficou, digitando:

cat /mnt/etc/fstab

Até o momento estávamos utilizando o Live do Arch, agora vamos configurar o nosso novo sistema, para isso vamos utilizar o Chroot  com o comando:

arch-chroot  /mnt  /bin/bash

Configurar teclado em português definitivamente, edite ou crie o arquivo vconsole.conf com o comando

nano /etc/vconsole.conf

quando o arquivo abrir adicione a linha

KEYMAP="br-abnt2.map.gz"

Salve com Ctrl + o Tecle enter para salvar o arquivo e saia com Ctrl +x
I
dioma do sistema:

nano /etc/locale.gen

Remova o # novamente das duas linhas onde tem pt_BR. Após isso: Ctrl+o e confirme com enter.

Aplicando as alterações de idioma:

locale-gen
Agora, execute:

echo LANG=pt_BR.UTF-8 > /etc/locale.conf
export LANG=pt_BR.UTF-8
configura o idioma para todo o sistema

Fuso horário
ln -s /usr/share/zoneinfo/America/Recife /etc/localtime   troque "Recife" pela cidade que quiser.

Para ver as opções:

ls /usr/share/zoneinfo

Horário do sistema:

hwclock --systohc --utc

Nome do sistema:
echo Fulano de Tal > /etc/hostname   troque "Fulano de Tal" pelo nome que pretende usar
Instalação: wireless - grub - root - pacman.conf - usuário. Vamos começar instalando as ferramentas Wireless caso esteja usando um notebook:

pacman -S wireless_tools wpa_supplicant wpa_actiond dialog

Senha do root:

passwd
Digite a senha, aperte Enter e digite novamente.

Habilitando o multilib e o yaourt para usar os pacotes do AUR (Arch User Repository): Digite


nano /etc/pacman.conf

Desça até onde está o multilib e remova os # de: (repositórios)

#[multilib]
#Include = /etc/pacman.d/mirrorlist


Desça até o final do arquivo e adicione:

[archlinuxfr]
SigLevel = Never
Server = http://repo.archlinux.fr/$arch

Agora salve com Ctrl+o tecle enter para confirmar e saia com Ctrl+X .

Atualize o sistema digitando:

pacman -Syu

e o yaourt digitando 

pacman -Sy yaourt

Baixando e instalando o grub

pacman -S grub

E instale:

grub-install --recheck /dev/sda  sem números, é só "/dev/sda" mesmo
Agora, vamos criar um ambiente inicial (“Levantar o sistema”):

mkinitcpio -p linux

E finalize com:

grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg

Criando usuário
useradd -m -g users -G wheel -s /bin/bash Beltrano substitua “Beltrano” pelo nome de usuário da sua preferência. E, por fim:

passwd Beltrano

Vamos adicionar seu usuário para ter as permissões necessárias:

 gpasswd -a Beltrano locate
 gpasswd -a Beltrano users
 gpasswd -a Beltrano audio
 gpasswd -a Beltrano video
 gpasswd -a Beltrano daemon
 gpasswd -a Beltrano dbus
 gpasswd -a Beltrano disk
 gpasswd -a Beltrano games
 gpasswd -a Beltrano rfkill
  Onde tiver “Beltrano” substitua pelo seu nome de usuário
 gpasswd -a Beltrano lp
 gpasswd -a Beltrano network
 gpasswd -a Beltrano optical
 gpasswd -a Beltrano power
 gpasswd -a Beltrano scanner
 gpasswd -a Beltrano storage


Pronto, você tem as permissões de que precisa.

Ao invés de ter que logar como root para executar um único comando, você pode usar comandos de superusuário com o seu usuário padrão se ele tiver as permissões. Para isso é necessário usar o sudo.

Edite o arquivo sudoers

nano /etc/sudoers

E vá até onde esta escrito root ALL=(ALL) ALL e coloque na linha de baixo: 

Beltrano ALL=(ALL) ALL

Salve com Ctrl+o tecle enter para confirmar e saia com Ctrl+X.
Adicione o seu usuário ao grupo wheel:
gpasswd -a Beltrano wheel substitua “Beltrano” pelo seu usuário

Instalando o drive de som:

pacman -S alsa-utils

depois

alsamixer

Ajuste os canais e depois digite para salvar e criar o arquivo alsa.state

alsactl store

Terminamos a instalação, agora vamos reiniciar e retirar a mídia:

exit
umount -R /mnt && reboot


O primeiro login. Entre com seu usuário e senha, você agora pode usar o super usuário sudo para terminar de configurar o seu sistema.

Caso a internet não funcione. Será Preciso habilitar o dhcp.

Para habilitar DHCP na inicialização digite:

sudo systemctl enable dhcpcd.service
sudo systemctl start dhcpcd.service

Lembrando que a senha é a senha de root que você criou na instalação
Caso você tenha internet wireless, para deixá-la automática toda vez que você reiniciar o sistema faça:

Primeiro entre na pasta onde estão os perfis de internet digitando:

cd /etc/netctl

Dê um ls, para ver o conteúdo da pasta.

Dentro do diretório, vai ter um arquivo de perfil, algo como:

wlp1s0-MeuWifi

Esse arquivo é gerado quando você conecta-se em uma rede com o wifi-menu, onde ficam as informações do roteador que o wifi-menu vai se conectar.

Para habilitar o wifi-menu, para que conecte-se automaticamente toda vez que o sistema iniciar, dê o comando:

sudo netctl enable wlp1s0-MeuWifi

Se quiser dasabilitar digite:

sudo netctl disable wlp1s0-MeuWifi

Ping para testar: 

ping -c 3 google.com
Agora divirta-se.

Se você quiser ver esse tutorial em vídeo siga os links abaixo:
Primeira parte: https://www.youtube.com/watch?v=cjKGneksYq4
Segunda parte: https://www.youtube.com/watch?v=sQiwItM7cVU
Terceira parte: https://www.youtube.com/watch?v=SeY-AP1FVqg

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sábado, 6 de maio de 2017

Samba nos Mints Sarah e Serena 18 e 18.1



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INSTALANDO O SAMBA NO LINUX MINT 18 E 18.1


O servidor samba permite que você configure uma rede doméstica mista em seu computador, uma rede domestica mista é uma rede configurada em um servidor cujo sistema operacional é o Linux onde você compartilha pastas e impressoras e essa rede pode ser acessada por dispositivos que usam os mais diversos sistemas, como por exemplo: computadores com Windows, celulares e tablets com Android e etc.

O samba vinha por padrão no Ubuntu e em algumas distribuições do Linux Mint, quando eu instalei o Mint 18 e depois o 18.1 o samba já não fazia mais parte da instalação padrão, nós podemos instalar o samba digitando o comando no nosso terminal.

sudo apt-get install samba

digite sua senha e depois tecle enter, quando o sistema terminar de instalar o samba é hora de instalar a interface gráfica para o samba com o comando.

sudo apt-get install system-config-samba

Espere o sistema terminar de instalar a interface do samba, tudo instalado, quando você executa o samba pela interface no Linux Mint 18 e 18.1 nada acontece, nem aparece mensagem de erro, a solução que eu encontrei foi o que eu vou passar aqui agora.

 Abra seu terminal e digite.
sudo system-config-samba e tecle enter

 O sistema não vai abrir o samba, mas desta vez ele nos dá uma mensagem de erro, nessa mensagem, já próxima da última linha, uma pista do que está acontecendo, o sistema diz que não encontrou o arquivo /etc/libuser.conf, ou seja, o samba não está abrindo por falta desse arquivo, então vamos criá-lo digitando no terminal o seguinte comando.

sudo nano /etc/libuser.conf

Esse comando chama o editor de texto em modo terminal “nano” e cria o arquivo libuser.conf na pasta /etc, esse comando tem que ser dado como super usuário porque o sistema não permite que um usuário comum crie nada na pasta raiz.

Com o editor nano aberto você não escreve nada no arquivo, simplesmente o salva teclando simultaneamente Ctrl + o (letra “o” não é zero), depois tecla enter para confirmar que o nome do arquivo é esse mesmo e por fim sai do nano teclando Ctrl + x.

Agora vamos chamar novamente o samba digitando no terminal
sudo system-config-samba

Agora a janelinha do samba aparece.
Para quem tiver alguma dúvida e ainda não sabe configurar a rede no samba, eu fiz um tutorial bem detalhado que você pode ver visitando o link abaixo:

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Criar um pendrive bootável no terminal (Linux)



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CRIANDO UM PENDRIVE BOOTÁVEL NO TERMINAL DO LINUX


As vezes precisamos formatar um computador de um amigo, de um cliente ou mesmo o nosso computador, agora imagine que esse computador não tem uma unidade de cd/dvd, o que fazer, a resposta que nos viria imediatamente na cabeça seria, levar a mídia em um pendrive.

Se você não sabe como criar um pendrive bootável hoje nós vamos aprender como fazê-lo, existem alguns softwares que fazem esse trabalho para você, mas você que usa Linux não precisa usar programa algum, nós vamos aprender a criar um pendrive bootável usando o nosso bom e velho terminal do Linux com o comando dd.

Bem chega de encher linguiça e vamos ao que interessa, você vai precisar de um pendrive (é claro), que tenha capacidade para receber o tamanho da sua imagem, eu usarei um pendrive de oito gigas, você vai precisar também da imagem do sistema que você quer colocar no pendrive, você deve baixar a imagem do sistema que você vai usar, nesse tutorial eu usarei a imagem do Arch Linux, essa imagem deve ser uma imagem .iso.

Bem vamos lá, vamos gravar a mídia de instalação num pendrive, devemos gravar a imagem com o seguinte comando:

dd if=”caminho da imagem” of=”identificação do seu pendrive” && sync

Esse simples comando irá criar o seu pendrive bootável, uma coisa importante a ressaltar é que você tem que identificar o seu pendrive muito bem, pois caso isso não aconteça você corre o risco de apagar completamente o seu hd, mãos à obra.

Com o pendrive espetado na máquina, primeiro abra o seu terminal, você pode usar simultaneamente “Ctrl + Alt + T”.

O próximo passo é identificar o seu pendrive, para saber o nome do seu pendrive rode o comando.

sudo fdisk -l
 
Você terá uma saída como essa.
Disk /dev/sda: 298,1 GiB, 320072933376 bytes, 625142448 sectors
Units: sectors of 1 * 512 = 512 bytes
Sector size (logical/physical): 512 bytes / 4096 bytes
I/O size (minimum/optimal): 4096 bytes / 4096 bytes
Disklabel type: dos
Disk identifier: 0x000198ca

Dispositivo Inicializar Start Fim Setores Size Id Tipo
/dev/sda1 * 2048 185546751 185544704 88,5G 83 Linux
/dev/sda2 185546752 201172991 15626240 7,5G 82 Linux swap / Sol
/dev/sda3 201172992 625142447 423969456 202,2G 83 Linux


Disk /dev/sdb: 7,6 GiB, 8166703104 bytes, 15950592 sectors
Units: sectors of 1 * 512 = 512 bytes
Sector size (logical/physical): 512 bytes / 512 bytes
I/O size (minimum/optimal): 512 bytes / 512 bytes
Disklabel type: dos
Disk identifier: 0x79ef3b99

Dispositivo Inicializar Start Fim Setores Size Id Tipo
/dev/sdb1 * 0 1781759 1781760 870M 0 Vazia
/dev/sdb2 172 131243 131072 64M ef EFI (FAT-12/16/32)


O que está em vermelho se refere ao meu hd, o que está em verde é o meu pendrive, a primeira linha em verde identifica o pendrive, /dev/sdb, é essa identificação que iremos colocar no comando, você tem que prestar bastante atenção na hora de identificar o seu pendrive, uma dica é que junto da identificação do pendrive também tem o tamanho dele que naturalmente é muito menor que o tamanho do seu hd, como você sabe os tamanhos dos dois , fica fácil identificar o seu pendrive, no meu caso é Disk /dev/sdb: 7,6 GiB, as duas linhas de baixo se referem as partições que atualmente estão no meu pendrive, no seu pode haver somente uma ou mais que duas.

Para que tudo dê certo o pendrive deve estar desmontado, desmonte o pendrive com o comando
sudo umount /dev/sdX* Onde “X” é a letra que identifica seu pendrive
 
No meu caso ficaria.
 
sudo umount /dev/sdb* O asteriscos “*” se refere a todas as partições do pendrive
 
Caso você queira formatar o seu pendrive antes da instalação rode o comando (você deve formatar).
 
sudo mkfs.vfat -I /dev/sdX*  (Formata a partição do seu pendrive com FAT32) 
 
Caso você tenha uma partição no seu pendrive, você deve digitar o comando identificando a sua partição. Exemplo para a partição 1 do pendrive /dev/sdb.
 
 sudo mkfs.vfat -I /dev/sdb1
 
Agora rode o comando
 
sudo dd if=/caminho/da/iso/aqui of=/caminho/da/midia && sync
 
Exemplo para uma iso que está no meu hd na minha pasta pessoal com o nome “archlinux-2017.02.01-dual.iso” e no meu computador o pendrive com o nome “/dev/sdb”, o comando ficaria assim
 
sudo dd if=//home/roberto/archlinux-2017.02.01-dual.iso of=/dev/sdb && sync
Onde tem seu dispositivo você coloca o nome do seu pendrive exemplo: no meu caso /dev/sdb

Onde:
  • if = Refere-se ao arquivo de entrada (input file), que no caso, é a sua imagem .ISO ou .IMG;
  • of = É o arquivo de saída (output file), que neste caso é o seu pen drive;
  • sync = Esta opção garante que todos os dados sejam copiados para o pendrive.
  • && É como se eu dissesse ao terminal para ele executar o primeiro comando e quando terminar executar o sync
Espera o processo terminar e pronto, um pendrive bootável saído do forno.
Caso você ainda tenha alguma dúvida, eu fiz um vídeo que se encontra no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=cLeOBqyg7qo&feature=youtu.be

Espero que seja útil para você, caso goste, você pode se inscrever no nosso blog e também no nosso canal do you tube que mais conteúdos virão.