quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

COMO INSTALAR O PACAUR NO ARCH LINUX



INSTALANDO O PACAUR NO ARCH LINUX

O Pacaur é um utilitário que auxilia a instalação de pacotes provenientes dos repositórios da AUR (Arch User Repository), ou em bom português (Repositório de Usuário do Arch). O pacaur foi pensado para reduzir o trabalho de instalação de pacotes providos pela AUR. A vantagem do pacaur sobre os outros auxiliares de instalação da AUR, como o Yaourt por exemplo, é que ele é capaz de instalar pacotes tanto dos repositórios da AUR quanto dos repositórios oficiais.
O Pacaur pode ser usado como único gerenciador de pacotes do Arch, já que o mesmo instala pacotes do dois repositórios e seus comandos são iguais aos do pacman, ou só como um instalador dos pacotes da AUR, ficando a critério do usuário o tipo de uso que dará ao mesmo.
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Fique agora com o artigo.
O AUR foi criado pela comunidade de usuários do Arch para organizar e distribuir os novos pacotes construídos pelos usuários do Arch e para acelerar a inclusão dos mais populares nos repositórios da comunidade (community) e oficias.
O AUR contém descrições de pacotes (PKGBUILD) que permitem a você compilar um pacote de um fonte com o makepkg e depois instalá-lo via pacman ou manualmente.
A instalação de pacotes do AUR é de certa forma simples mas, trabalhosa. Para instalar um pacote você tem que:
obter os arquivos de compilação, incluindo o PKGBUILD e possivelmente outros arquivos necessários, como unidades systemd e patches.
Certificar-se de que o PKGBUILD e os arquivos que o acompanham não serão nocivos ao seu sistema.
Executar o makepkg -i no diretório onde os arquivos foram salvos.
Este comando irá então baixar o código, resolver as dependências com o pacman, compilá-lo, empacotá-lo e instalar o pacote.
O Pacaur automatiza todo esse processo para você. Com o Pacaur, a instalação de pacotes torna-se um processo rápido e fácil, podendo ser executado por usuários com pouco conhecimento de processos mais complicados.
Para instalar o Pacaur no Arch Linux, o primeiro passo é ter o sistema atualizado, para isso, rode o comando abaixo:
# sudo pacman -Syu - -noconfirm
O comando acima vai atualizar todo o sistema, incluindo kernel e headers.
É preciso instalar as dependências necessárias para a instalação do Pacaur no Arch. Isso é feito rodando o comando abaixo:
# sudo pacman -S binutils make gcc fakeroot expac yajl git --noconfirm
Feito isso, a próxima etapa é criar um diretório temporário como usuário comum na sua pasta pessoal.
mkdir ~/tmp
Entre na pasta com:
cd ~/tmp
Uma outra dependência necessária à instalação do Pacaur é o “cower”, o cower é usado para obter informação de pacotes da AUR e baixá-los. Instale-o com os comandos abaixo:
# gpg --recv-keys --keyserver hkp://pgp.mit.edu 1EB2638FF56C0C53 (baixa as chaves de segurança)
Caso o comando acima retorne um erro, rode o comando abaixo para baixar as chaves:
# gpg --recv-keys 1EB2638FF56C0C53
Caso ainda retorne erro, depois é só ignorar a checagem das chaves. Agora baixe o cower.

# makepkg -i PKGBUILD –noconfirm
Esse comando retornará um erro caso não tenha resolvido o prblema das chaves. Caso isso ocorra, rode o comando abaixo para ignorar a verificação das chaves:
# makepkg PKGBUILD –skippgpcheck
Depois instala com o pacman, caso o comando acima não tenha instalado.
# sudo pacman -U cower*.tar.xz –noconfirm
O passo seguinte é baixar e instalar o Pacaur com os comandos abaixo:
# makepkg -i PKGBUILD –noconfirm
Esse comando retornará um erro caso não tenha resolvido o prblema das chaves. Caso isso ocorra, rode o comando abaixo para ignorar a verificação das chaves:
# makepkg PKGBUILD –skippgpcheck
Depois instala com o pacman, caso o comando acima não tenha instalado.
# sudo pacman -U pacaur*.tar.xz –noconfirm
Feito isso, você tem que deletar a pasta temporária que usou para instalar o Pacaur. Faça:
# cd ~/
Depois…
# rm -r ~/tmp
Se tudo correu bem, o Pacaur estará instalado no seu sistema. Para instalar um programa pelo Pacaur, use os mesmos comandos que usa no pacman, só que em vez de escrever “pacman -S”, você digita, “pacaur -S”.
Um exemplo:
Vamos instalar os dois programas que faltaram na instalação do LXQT e que só são disponibilizados para o Arch pela AUR chamados de lxqt-connman-applet e xscreensaver-arch-logo.
Podemos procurar pelos programas com o comando:
# pacaur -Ss lxqt-connman-applet
# pacaur -Ss xscreensaver-arch-logo
Um comando de cada vez. 
Se forem encontrados os pacotes. Digite o comando conforme os resultados que aparecer no terminal:
# pacaur -S lxqt-connman-applet xscreensaver-arch-logo
No meu sistema, houve um conflito entre o pacote xscreensaver-arch-logo e o que eu já tenho instalado no meu sistema, o xscreensaver.
Se aparecer mais algum pacote necessário aos programas, instale-os usando a sintaxe acima.

Esse tutorial está disponível também em nosso canal do YouTube. Para vê-lo siga o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=FEM5SzAkHZg&feature=youtu.be

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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

CONSERTANDO O ARQUIVO FSTAB DO LINUX


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CONSERTANDO O FSTAB

Muitas vezes mexendo no sistema fazemos alguma coisa que modifica a montagem do nosso sistema de partições. Isto aconteceu comigo quando eu fiz a instalação do Arch Linux em dual boot com o Linux Mint, cujo tutorial se encontra aqui no nosso blog no link a seguir: http://robertodejesuss.blogspot.com/2019/01/dual-boot-entre-linux-mint-191-e-arch.html.
Como foi explicado no tutorial, o meu sistema de tabela de partição é o MBR, que só aceita quatro partições primárias. No meu hd eu já possuía a partição raiz do Mint, a partição home, a partição swap e uma partição de arquivos de segurança, todas elas primárias e criadas na instalação do Mint. Por esse motivo tive que deletar a partição swap e criar uma partição estendida e dentro dessa partição, as duas partições necessárias à instalação do Arch Linux.
O processo descrito acima, bagunçou a montagem do meu sistema de partições do Mint, a partição raiz e a partição home montavam normalmente mas, a partição do swap não montava.
Quando deletei a partição do swap criada pelo Mint, a qual eu pretendia compartilhar com o Arch e criei uma nova partição para o swap na instalação do Arch, descobri, quando inicializei o Mint que a nova partição criada para ser compartilhada entre os dois sistemas não estava sendo montada no Mint, só no Arch.
Descobri que o problema estava no arquivo fstab. Este arquivo se encontra no diretório /etc e é o responsável por “dizer” ao sistema quais as partições que devem ser montadas, suas identificações e onde devem ser montadas. Qualquer alteração nesse arquivo pode causar uma falha na montagem do sistema de partições, internas ou externas, caso haja alguma.
A seguir, farei uma descrição desse arquivo e logo depois, direi como consertei o meu.


# <file system> <mount point> <type> <options> <dump> <pass>
# / was on /dev/sda1 during installation
UUID=3fb73d72-ead7-4c29-b7e0-b1403937235e / ext4 errors=remount-ro 0 1
# /home was on /dev/sda2 during installation
UUID=4d84dcf3-41cf-4bd1-b93d-f8efffc1bfde /home ext4 defaults 0 2
# swap was on /dev/sda6 during installation
UUID=644930e9-eb08-4dd4-9ab6-e0fcd60b1b78 none swap sw 0 0


Acima está a parte que realmente é importante neste arquivo, vou descrevê-lo cada parte, tendo como exemplo o meu próprio fstab, ou parte dele. O “#” na frente de cada linha, quer dizer que esta linha está comentada e o sistema não a executa, como é o caso de “# / was on /dev/sda1 during installation”. Essa linha só informa a alguém que ler o arquivo que o sistema raiz “/” estava em /dev/sda1 no momento da instalação do sistema.
O primeiro campo <file system>, descreve a partição (ou sua identificação), dispositivo especial (ou sua identificação), ou o sistema de arquivo remoto a ser montado.
Ex.: /dev/sda1. No caso do meu fstab, a identificação da partição, “UUID”.
O segundo campo <mount point>, descreve o ponto de montagem para o sistema de arquivos, (partições). Para a partição do swap, esse campo deve ser preenchido com "none".
Ex.: /home/media. No caso do meu fstab, os pontos: “/”, “/home” e “none” para o swap.
O terceiro campo <type>, descreve o tipo do sistema de arquivos. O Linux suporta uma infinidade sistemas de arquivos, entre eles os mais conhecidos são: ext4, ntfs, vfat, entre vários outros.
Ex.: ext4. No caso do meu fstab, “ext4”, “ext4” e “swap”.
O quarto campo <options>, descreve as opções de montagem associada com o sistema de arquivos.
Ex: defaults. No caso do meu fstab, “errors=remount-ro” (diz ao sistema para tentar remontar a partição caso não monte na primeira tentativa), “defaults”, que é a montagem padrão e “sw” referente ao swap.
O quinto campo <dump>, é usado pelo comando de descarte do sistema para determinar cada sistema de arquivo que precisa ser descartado. Se o quinto campo estiver preenchido com um valor zero, o descarte vai assumir que o sistema de arquivos não precisa ser descartado.
Ex: 0. No caso do meu fstab, todos os valores estão em “0”, zero.
O sexto campo <pass>, é usado pelo programa "fsck" para determinar a ordem em que cada sistema de arquivo é checado na inicialização do sistema. O sistema de arquivo "raiz" deve ser especificado com pass=1, os outros sistemas de arquivo devem ser especificados pass=2. (eu notei que a partição de swap pass=0)
Ex: 2, No meu fstab, “/ pass=1”, “/home pass=2” e “swap pass=0”.
O problema no meu arquivo swap era que quando eu deletei a partição antiga e criei uma nova, não houve mudança no meu arquivo fstab e o sistema ficava buscando a partição swap pela “UUID” antiga e não a encontrava, já que essa identificação é única.
Para resolver esse problema, bastou eu substituir a UUID da partição antiga pela nova e o problema foi resolvido. Para descobrir a identificação de cada partição do seu sistema, rode no terminal:
# blkid sem o “#”.
O sistema retornará as identificações de todas as suas partições, basta copiar a identificação correta da partição que não está sendo montada e colar no arquivo fstab. Se quiser modifique a linha, “# / was on /dev/sdaX during installation” com o número da partição /dev/sda correta, substituindo o “X” pelo número da partição.

Se quiser ver o tutorial em vídeo, siga o link do nosso canal:
https://www.youtube.com/watch?v=cmoH2uNAbgE&feature=youtu.be 

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

INSTALANDO O AMBIENTE DESKTOP LXQT NO ARCH LINUX


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INSTALANDO O LXQT NO ARCH LINUX


Agora que já instalamos o pacote básico do Arch Linux chegou a hora de instalarmos um ambiente de desktop para facilitar a nossa interação com o sistema, existem várias interfaces gráficas que você pode instalar no seu Arch Linux, há uma lista completa dessas GUI’s (ou ambientes de desktop) que pode ser consultada nesse endereço abaixo.
Você pode escolher a interface que mais lhe agradar e instalar em seu computador, nesse tutorial, como o próprio título diz, eu vou instalar o ambiente de desktop LXQT no meu Arch Linux. O LXQT é uma atualização do ambiente LXDE construída em Qt, segundo a Arch Wiki, “um desktop construído em Qt que usa parcialmente os componentes Razor-qt e LXDE”.
É um ambiente (interface gráfica), tão leve quanto seu antecessor LXDE ou o conhecido ambiente do Xubuntu, o XFCE4, que consomem poucos recursos de hardware. Seja qual for a interface gráfica que você escolha, você terá que instalar o servidor X na sua máquina antes de instalar a interface escolhida.
O servidor X ou X11, é um protocolo de rede e vídeo que proporciona a capacidade de se trabalhar com o sistema de janelas em um computador com os vários sistemas Linux, além disso, o servidor X também permite a interação de mouse e teclado com o sistema, sendo imprescindível para o desenvolvimento de interfaces gráficas para usuários, as famosas GUI’s.
O conceito básico de servidor X, como o próprio nome diz, é que ele é realmente um servidor que serve ao sistema de janelas do Linux, é a fundação que sustenta todo o sistema de janelas do Linux, portanto antes de instalarmos qualquer interface temos que instalar o servidor X.
Para instalarmos o servidor X temos que instalar alguns pacotes básicos digitando no nosso “terminal”.
# sudo pacman -S xorg-server xorg-xinit xorg-apps mesa ttf-dejavu ttf-freefont networkmanager network-manager-applet
Lembrando que cada espaço depois de um pacote digitado estamos instalando outro pacote, no comando acima estamos instalando oito pacotes, onde os três primeiros são os pacotes do servidor X e o restante são pacotes de fontes, recursos de vídeo e gerenciador de redes, digitado o comando teclamos enter e esperamos o sistema instalar os pacotes, teclando enter quando for preciso.
Quando a instalação estiver terminada, devemos habilitar o serviço de rede para iniciar com o sistema digitando.
# sudo systemctl enable NetworkManager.service
Teclamos enter e está pronto.
Agora devemos copiar o arquivo xinitrc para a nossa pasta pessoal, vamos editar esse arquivo para iniciar a nossa interface assim que ela estiver instalada, para copiar o arquivo digite:
# cp /etc/X11/xinit/xinitrc ~/.xinitrc
Você pode ver se o arquivo foi copiado com o comando ls a. O parâmetro “-a” lista os arquivos ocultos.
Agora devemos instalar o driver de nossa placa de vídeo para que o sistema de janelas seja visto no nosso monitor, você pode instalar o driver de vídeo genérico digitando.
sudo pacman -S xf86-video-vesa
Caso você queira instalar o driver de vídeo de sua placa, você deve primeiro saber qual é a sua placa, para saber qual a sua placa de vídeo você pode digitar o comando:
# lspci | grep -e VGA -e 3D
Feito isso você terá o nome de sua placa de video, bastando agora encontrar o driver de vídeo para instalar, para ver uma lista de drivers de vídeo disponíveis para instalação no Arch Linux digite:
# sudo pacman -Ss xf86-video
Com a lista disponível no seu monitor procure o driver de vídeo correspondente à sua placa e instale com o comando:
# sudo pacman -S xf86-video-(nome do driver de sua placa)
Para que o seu sistema funcione corretamente com a sua nova interface, é necessário instalar alguns pacotes de headers para o kernel do Arch Linux, dgite.
# sudo pacman -S linux-headers linux-lts-headers linux-lts
Agora chegou a hora de instalar o nosso ambiente de desktop ou como preferirem, a nossa interface gráfica, como eu disse no título, vou instalar o ambiente LXQT e alguns pacotes necessários. Para isso digite:
# sudo pacman -S lxqt breeze-icons oxygen-icons lxqt-panel lxqt-connman-applet sddm xscreensaver xscreensaver-arch-logo
Descrevendo os comandos acima. “lxqt” obviamente instala os pacotes do ambiente, “breeze-icons” e “oxygen-icons” instalam pacotes de temas de ícones para o nosso desktop, “lxqt-panel” instala alguns pacotes extras de plugins para o painel do LXQT, “lxqt-connman-applet (aur)” são pacotes que adicionam algumas funcionalidades ao sistema, “sddm” é o gerenciador de login recomendado pela Arch Wiki para o LXQT e por fim, os dois últimos comandos “xscreensaver” e “xscreensaver-arch-logo (aur)” instalam o protetor de tela e os temas de proteção de tela do Arch. Uma observação, os pacotes com “(aur)” na frente, são pacotes construídos pela comunidade de usuários do Arch e não serão instaladas pelo “pacman”, esses pacotes podem ser instalados posteriormente pelo “yaourt” que é o gerenciador de pacotes da comunidade “aur”.
Esperamos a instalação terminar e agora chegou o memento de editar o arquivo que copiamos para nossa pasta pessoal, para isso digitamos como administrador…
# sudo nano .xinitrc
Depois que digitarmos a nossa senha o nano abrirá o arquivo para que possamos editá-lo, comentamos a última linha com um “#” e adicionamos a seguinte linha abaixo.
# exec startlxqt
Para habilitar o gerenciador de login gráfico para que inicie com o sistema você deve escolher um da lista de gerenciadores de login que está disponível na Wiki do Arch, o gerenciador de login recomendado par o LXQT é o sddm e eu habilitei ele para ser o meu gerenciador de login, mas caso você queira instalar outro segue o link para a lista do Arch Wiki e lá você também encontrará instruções para instalar e iniciar.
Para habilitar o sddm digite…
# sudo systemctl enable sddm.service
Podemos testar se a interface está funcionando digitando…
# startx
Se tudo correu bem você verá a sua interface funcionando, caso isso não ocorra, verifique se você executou os passos anteriores da forma correta.
Reinicie a sua máquina e verifique se sua instalação foi bem sucedida, logue-se e seja feliz com o seu Arch Linux.
Caso surja alguma dúvida, veja o vídeo que eu fiz durante a instalação do LXDE e que você pode encontrar no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=QwPAhdH167s&feature=youtu.be  
Para outras configurações e instalações de outros pacotes, em breve retornarei com outros tutorias. Caso tenham gostado do conteúdo de nosso blog se inscrevam no blog e no nosso canal do YouTube e compartilhem os nossos conteúdos, agindo assim vocês auxiliam a continuidade de nossas atividades.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Dual boot entre Linux Mint 19.1 e Arch Linux com compartilhamento de /home e swap.


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INSTALANDO O ARCH LINUX EM UMA MÁQUINA REAL EM DUAL BOOT COM O LINUX MINT 19.1 TESSA E COMPARTILHANDO A HOME E O SWAP NOS DOIS SISTEMAS

Neste tutorial, vamos aprender a instalar o Arch Linux em dual boot com o Linux Mint 19.1 de codnome Tessa. O objetivo desse tutorial não é ensinar passo a passo a instalação do Arch, esse passo a passo você encontra aqui no blog em um tutorial que eu publiquei antes neste link: http://robertodejesuss.blogspot.com/2017/05/arch-linux-em-uma-maquina-real.html.
Ou também pode ver os vídeos no nosso canal do YouTube pelos links abaixo:
Neste tutorial vamos aprender basicamente a instalar o Arch Linux de forma bastante resumida, compartilhando a mesma /home e mesma swap do Linux mint, tendo esse último a função de gerenciar o boot do sistema, para isso, teremos que aprender o básico da instalação do Arch Linux.
Bom, antes de começar é importante dizer que neste procedimento eu já tenho instalado o Linux Mint em minha máquina, na instalação do mesmo eu criei uma partição de 15 gigas para a raiz “/”, uma partição swap e uma partição “/home” para o Linux Mint e que também será compartilhada com o Arch Linux.
Instalando o Arch
Estou supondo que você já tenha a mídia de instalação do Arch, um DVD ou um Pendrive bootável, caso não tenha o tutorial no link acima ensina como obter a .iso do site do Arch Linux e também contém um link para um tutorial ensinando a criar um pendrive bootável.
Para começar a instalação siga as instruções abaixo.
Coloque o cd na unidade ou espete o pendrive na sua máquina e reinicie a máquina, pressione a tecla correspondente no seu computador para abrir o menu de boot (F7, F8, F2, etc.), escolha o dispositivo de boot correspondente (cd/dvd ou pendrive) e tecle enter.
Depois que a máquina der o boot, você escolhe a instalação do sistema segundo a sua arquitetura, x86_64 ou i686.
Depois do boot da imagem…
Configure o teclado em português para facilitar a digitação dos comandos, digite:
# loadkeys br-abnt2 (o “#” é só para indicar que a linha é um comando que deve ser digitado).
É preciso uma conexão com a internet para instalar o sistema.
Conexão
Se for conexão via cabo, o Arch irá reconhecer automaticamente se não reconhecer digite.
# systemctl start dhcpcd
Se a internet for Wifi:
Nesse caso utilizaremos o wifi-menu para conectarmos a rede Wireless, logo:
# wifi-menu
Na tela azul, escolha a segunda opção: “Activate a connection”. (se aparecer)
Selecione sua rede e conecte-se!
Para ter certeza que esteja conectado execute um ping:
# ping -c 3 www.google.com
Caso não consiga conectar a internet com esses procedimentos, estude o tutorial no link acima.
Criando a partição onde será instalado o Arch Linux
Como eu disse antes, eu já tenho o Mint instalado e o objetivo desse tutorial é instalar o Arch em dual boot com o Mint compartilhando o swap e a /home. Como o sistema de partições do meu HD é MBR, ele só aceita 4 partições primárias. E como eu tenho uma partição com meus arquivos de segurança mais as partições do Mint, tive que deletar a partição swap do Mint e criar uma partição estendida e dentro dela criar as duas partições necessárias à instalação do Arch. Levando-se em conta que você não tenha esse problema, é só seguir os passos abaixo e criar só a partição raiz “/”, caso contrário crie a partição estendida e dentro dela as duas partições necessárias, a raiz “/” e a partição swap.
Vamos criar a partição para a raiz “/” do Arch (e a partição swap que será compartilhada com o Mnt, caso você tenha os problemas citados acima), para isso, vamos entrar no particionador digitando:
# cfdisk
Use as setas Direita , Esquerda , Cima e Baixo para navegar pelo cfdisk e siga os passos abaixo para criar a partição.
Partição raiz:
Selecione o espaço vazio, selecione Nova e tecle enter, digite o tamanho que desejar (vamos usar 15 Gigas), e em tipo coloque Linux sistema de arquivos (Linux file system ou “83 linux”) e depois tecle enter.
Partição da home:
Como disse, vamos usar a home do Mint, não criaremos essa partição.
Partição do swap:
Como disse, vamos usar o swap do Mint, não criaremos essa partição. (Caso se enquadre no problema citado acima, crie também a partição para o swap).
Formatando as partições
Primeiro, vamos formatar as partições, nesse caso, vamos formatar a única partição que criamos, pois o swap e a home que usaremos será a do Mint que já estão prontas, bastando apenas ativar o swap e montar a home do Mint como veremos a seguir. (Caso se enquadre no problema citado acima, formate também a partição para o swap com o comando # mkswap /dev/sdaX)
ATENÇÃO! É importante que você saiba as identificações das partições do seu HD para não formatar e nem montar as partições erradas, muita atenção nessa hora.
# swapon /dev/sdaX Ativa o swap (compartilha o swap do Mint)
# mkfs.ext4 /dev/sdaY formata a partição com o sistema de arquivo ext4 (partição raiz que será montada em /mnt) (substitua “X” e “Y” e “Z” pelos números corretos das suas partições)
# mount /dev/sdaY /mnt monta a partição na raiz do sistema.
Depois disso criamos a pasta /home na raiz do sistema onde será montada a partição que contém a /home do Mint e que conterá também a /home do Arch. Digite…
# mkdir /mnt/home
Depois monta a partição.
# mount /dev/sdaZ /mnt/home monta a partição da home (compartilha a home do Mint)
Instalação: sistema base e ferramentas
Instalando o sistema base e ferramentas:
# pacstrap -i /mnt base base-devel instala o pacote básico do sistema
Criando o fstab:
# genfstab -U -p /mnt >> /mnt/etc/fstab cria o arquivo fstab em /mnt/etc
Podemos dar uma olhada em como ficou, digitando:
# cat /mnt/etc/fstab
Até o momento estávamos utilizando o Live do Arch, agora vamos configurar o nosso novo sistema, para isso vamos utilizar o Chroot com o comando.
# arch-chroot /mnt /bin/bash
Configurar teclado em português definitivamente, edite ou crie o arquivo vconsole.conf com o comando
# nano /etc/vconsole.conf
quando o arquivo abrir adicione a linha
# KEYMAP="br-abnt2.map.gz"
Salve com Ctrl + o Tecle enter para salvar o arquivo e saia com Ctrl +x
Idioma do sistema:
Digite o comando abaixo para gerar o idioma:
# locale-gen
Agora, execute:
# echo LANG=pt_BR.UTF-8 > /etc/locale.conf
# export LANG=pt_BR.UTF-8 configura o idioma como português do Brasil para todo o sistema
Fuso horário
Criamos um link simbólico para o fuso horário com o comando:
# ln -s /usr/share/zoneinfo/America/Recife /etc/localtime troque "Recife" pela
cidade que quiser.
Para ver as opções:
# ls /usr/share/zoneinfo
Horário do sistema:
# hwclock --systohc --utc
Nome do sistema:
# echo Fulano de Tal > /etc/hostname troque "Fulano de Tal" pelo nome que pretende usar
Instalação: wireless – root – usuário
Vamos começar instalando as ferramentas Wireless caso esteja usando um notebook:
# pacman -S wireless_tools wpa_supplicant wpa_actiond dialog
Senha do root:
# passwd
Digite a senha, aperte Enter e digite novamente.
Criando usuário
# useradd -m -g users -G wheel -s /bin/bash Beltrano substitua “Beltrano” pelo nome de usuário da sua preferência
E, por fim:
# passwd Beltrano


Não instalaremos o grub, o boot será gerenciado pelo grub do Mint e nem faremos as demais configuração neste tutorial, para fazer essas configurações siga o tutorial do link acima.
Terminamos a instalação, agora vamos reiniciar e retirar a mídia:
# exit
# umount -R /mnt && reboot
Quando a máquina reiniciar você verá que o grub do Mint não apresenta a opção de iniciar o Arch Linux, para resolver isso, abra o terminal do Mint e digite:
# sudo update-grub
Espere o processo terminar, reinicie sua máquina e veja que agora aparece a opção de iniciar o Arch pelo grub (ou gerenciador de boot), do Mint.
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Link para o vídeo no nosso canal do YouTube: